quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Geração "Z"

Neste post estou incluindo a Geração Z que está entrando no mercado de trabalho no programa de contratação conhecido como " Menor Aprendiz". O que me chamou atenção para falar dessa geração foi uma conversa com um profissional da Geração Y, em que relatou sua dificuldade em se relacionar com Menores Aprendizes dentro de sua equipe de trabalho. Então pensei: "Se para alguém da Geração Y que está bem próximo da Geração Z é complicado, imaginem para as gerações anteriores!"
E volto a enfatizar que o autoconhecimento permite encontrar o caminho para explorar e fazer a diferença dentro da dinâmica de relacionamento entre todas as gerações. Para melhor entendimento dessa geração que está começando a ingressar no mundo corporativo incluí um dos vídeos apresentados no Jornal da Globo. Assista e prepare-se para mais um desafio.

domingo, 13 de novembro de 2011

Adaptação ou Mudança é a palavra chave!

O título dessa postagem foi inspirado em um dos parágrafos do texto escrito por Gladys Costa em seu relato sobre a Palestra realizada sobre Mercado de Luxo em mais um encontro do Grupo Mulheres de Negócios no dia 10/11/2011, que publiquei na postagem anterior.

Nele Gladys fala:

"O consumidor já mudou, faltam mudar as empresas e os profissionais que trabalham nelas. Não se admitem mais a falta de profissionalismo, o serviço mal feito, o vendedor displicente, a entrega que não foi feita, prazos desrespeitados. Adaptação ou mudança é a palavra chave. Não vamos reinventar a roda, vamos adaptar o que temos – e o Brasil é muito bom nisto! Tem uma facilidade fantástica para recriar, reinventar e inovar. E fazer coisas geniais."

Pegando esse gancho é que deixo aqui a pergunta:

O que você como profissional está fazendo para acompanhar o mercado de trabalho, qual é seu posicionamento dentro da empresa que trabalha e ao cargo que ocupa? Você cria, recria ou simplesmente copia?

Adaptação e/ou mudanças são atitudes que podem ser a chave de seu desenvolvimento como pessoa e profissional, ou então, pela ausência, os motivos de seu fracasso. Reflita sobre o que está alavancando sua vida ou sabotando seu crescimento. Identifique, e procure o caminho que lhe dá o melhor resultado. Mude! Adapte-se!

Palestra Mercado de Luxo

Mais uma vez quero compartilhar.

Palestra sobre Mercado de Luxo realizada no 11o Encontro do Grupo Mulheres de Negócios do Linkedin.

O conteúdo mostra o que acontece no Mercado de Luxo no Brasil e o que faz essas empresas se manterem em alta durante longos anos.

O mais importante é ressaltar a importância da análise, das atitudes, da busca em manter interesse dos consumidores e como descobrir o que satisfaz seus desejos.

Para quem está a frente de um negócio ou quer se iniciar nesse universo, ou ocupa um cargo de gestão, o conteúdo dessa palestra pode acrescentar muito. Reserve um momento e leia com atenção.



Um Novo Olhar para o Mercado de Luxo 
Por Gladis Costa - Fundadora do Grupo Mulheres de Negócio no Linkedin

392970_289970587689995_100000311677909_954168_1693443413_nluxo1Poderia ser qualquer tema ou qualquer palestrante, mas a maioria das integrantes do grupo – 99% mulheres – sempre pedia uma palestra sobre o mercado de luxo. E não se pode falar de luxo no Brasil sem mencionar alguém que estruturou as idéias e estratégias em torno deste assunto – e que vem fazendo isto com muito sucesso há muitos anos, falo de Carlos Ferreirinha, um ícone nesta área. Se alguém for discutir o assunto seriamente, é preciso esperar ele chegar ou ouvir sua opinião. Ele é “o” cara, é fato!
Ferreirinha tem expertise incontestável sobre o assunto. Fala sobre Montblanc, Cartier, Hermès, Maserati, Esteé Lauder, Channel, Bulgari, Louis Vuitton, como falamos sobre marcas de café, sabão em pó, hidratante, shampoo, carro ou farmácia – mas – surpresa – ele mostrou que entre estes segmentos e marcas existe algo em comum: todas elas trabalham ou vão trabalhar com o mercado Premium/Luxo nalgum momento.
Quem já está lá – há 200, 300 anos, como italianos e franceses, continuam fazendo o que fazem bem, criando estilo, fazendo moda, privilegiando a exclusividade. Quem não está neste momento, já considera o assunto, criando formas de remodelar a estratégia de entregar seu produto, seja através de novos atributos ou características que lhes permitam agregar um “Selection”, “Premium”, “Prime”, “Best”, “Gold” “Collection”, “DeLuxe”, “Design”, “Adventure” ou outro adjetivo ao produto, que o torne diferente e atraente aos olhos do consumidor.

Aqui não falamos em função, falamos em percepção, porque o cliente precisa entender que função tem a ver com uso, funcionalidade, algo que pode levá-lo a questionar seu preço. Luxo envolve “valor”, não é dinheiro, é sensação – é saber que aquilo vai lhe proporcionar algo mais, poder, influência, uma aura mágica, que coloca o consumidor não numa fila comum no caixa, mas num pedestal. É assim que ele se sente. Ele é diferente. E todos querem ser.

Criam-se produtos especiais porque o poder de compra de algumas classes sociais foi aumentado, os consumidores, mais conscientes buscam produtos bem-feitos, bem acabados, diferenciados, que representem não apenas mais uma sacola com um logo de uma loja, mas uma experiência, uma sensação que aguce todos os sentidos. É preciso cativar este cliente, oferecer algo extraordinário, porque o simples, o “ordinary”, o “just ok” está ali na esquina, nós reconhecemos o produto, mas o produto não reconhece a gente, não sabe quem somos, não existe o link emocional. É vendido e consumido – não apreciado, degustado. Não existe ligação emocional entre o consumidor e a marca. E isto está para mudar.
Ferreirinha acha que o mercado brasileiro se tornou extremamente atraente para marcas que até algum tempo atrás viam o país apenas como produtor de matéria prima. Surpresa, o Brasil consome e muito. O mercado de luxo cresce 20% no Brasil, duas vezes mais que no mundo. Um país com 203 milhões de habitantes e “apenas” 418 shoppings com mais de 5 mil m2 preocupa empresas de luxo que precisam de áreas no varejo para expandir suas marcas. É fato que “diferente dos indianos e chineses, que têm mais tradição de poupar, os brasileiros gostam de gastar e os mais ricos não se incomodam em ostentar seu dinheiro”, afirma o jornal International Herald Tribune, versão internacional do nova-iorquino The New York Times. Mas aqui, ainda de acordo com o jornal, os shoppings são organizados e ambientes de glamour, onde é possivel ter acesso a bons restaurantes, bons cinemas, uma opção de lazer e compras, ao mesmo tempo- diferente de cidades onde ambientes de compra costumam ser bastante caóticos.
Segundo Ferreirinha, grandes marcas globais querem ou já tem operações no Brasil. Por que? Porque estamos aprendendo a comprar, porque finalmente estamos entendendo que o luxo faz parte da qualidade de vida – por isto se vendem imóveis de luxo, com grandes áreas de lazer, carros que funcionam bem no campo e na cidade, shopping centers que “viajam” para a serra ou para a praia, porque é lá que o consumidor está e ele compra. É preciso entender os hábitos do consumidor: como, onde, o que, quando, por que. Isto é inteligência de mercado e isto traz vantagens para todo o mundo!
O consumidor já mudou, faltam mudar as empresas e os profissionais que trabalham nelas. Não se admitem mais a falta de profissionalismo, o serviço mal feito, o vendedor displicente, a entrega que não foi feita, prazos desrespeitados. Adaptação ou mudança é a palavra chave. Não vamos reinventar a roda, vamos adaptar o que temos – e o Brasil é muito bom nisto! Tem uma facilidade fantástica para recriar, reinventar e inovar. E fazer coisas geniais.
O Brasil – este gigante pela própria natureza acordou! Que diga a Johnnie Walker, fabricante de uísque que teve o maior índice de crescimento em 2010 – 30%, aqui, na terra da cachaça, e que pela primeira vez em sua história fez um comercial dedicado a um país. O comercial que envolveu 420 profissionais e 12.000 horas de trabalho, faz uma bela homenagem ao Brasil e aos brasileiros e termina com a mensagem “O Gigante não está mais adormecido. Keep Walking, Brazil!”.
http://www.youtube.com/watch?v=IY3FoYwAu5U

sábado, 5 de novembro de 2011

Gerações e suas diferenças

Muito se fala sobre a diferença das gerações. Isso já vem de épocas antigas em que a mudança de comportamentos, valores e costumes acontecem e a frase "No meu tempo isso não era assim" é muito comum nas conversas entre avós, pais, filhos, netos...

Trazendo essa mudança de tempos em tempos para a vida profissional surgiram as nomenclaturas das gerações que são:

Geração dos Veteranos - Geração Baby Boomer - Geração X - Geração Y.

A seguir uma breve descrição de cada uma delas:

Geração dos Veteranos - Período aproximado do nascimento - 1920 a 1945.

Pessoas obedientes, respeitam a autoridade e seguem regras a risca. Buscam a estabilidade, ser paciente é uma qualidade e honra tem que estar acima de qualquer suspeita.

Geração Baby Boomer - Período aproximado do nascimento - 1946 a 1960.

Pessoas otimistas, contagiantes e direcionadas ao trabalho em equipe. Trabalhadores incansáveis e pioneiros na valorização da qualidade de vida.

Geração X - Período aproximado do nascimento - 1961 a 1980.

Realistas, objetivos, práticos, confiantes e de autoestima mais elevada em comparativo com as outras gerações. Mais questionadores também quanto a autoridade, mas ainda preservam o respeito por elas. Buscam o equilíbrio entre vida pessoal e profissional, valorizam o status e não querem viver somente para o trabalho.

Geração Y - Período aproximado do nascimento - 1981 a 2000.

Questionadores e necessitam de respostas, convincentes, é claro. Encaram a autoridade sem barreiras de comunicação e costumam ser informais no trato com pessoas de elevada hierarquia. Individualistas, buscam prazer no trabalho e mudam sempre que não o encontram. Com essas características costumam ter bons resultados em negociações.



Vale ressaltar que todas elas com suas características são importantes para o mercado de trabalho e terão destaque, aqueles, que tiverem a capacidade de conviver e utilizar em conjunto o que apresentam de melhor.

imagem
Aproveite para verificar com qual delas se identifica e dentro de seu ambiente de trabalho analise as pessoas. Com a sua identificação e a de seus colegas aprenda a lidar com as diferenças e a explorar o melhor de si e dos outros, desenvolvendo assim a competência de integração e adaptação social, muito requerida no mercado atual.







terça-feira, 1 de novembro de 2011

Talento - Qual o seu?

Na vida profissional muitas vezes é difícil entender porque pessoas com um curriculum pouco atraente brilham e se destacam em sua carreira.

Na realidade o que precisamos é descobrir e explorar o seguinte:
O que temos para oferecer naturalmente que pode ser a chave de nosso sucesso?
Somente nos conhecendo muito bem é que podemos encontrar a resposta.

O texto abaixo é um exemplo de onde podemos chegar se soubermos usar o nosso talento. Faça uma viagem ao seu interior, e descubra qual o seu.

Obs: Para quem já conhece vale a pena ler de novo.





O Raul - (Texto de Max Gehringer – CBN)
Durante minha vida profissional, eu topei com algumas figuras cujo sucesso surpreende muita gente.
Figuras sem um vistoso currículo acadêmico, sem um grande diferencial técnico, sem muito networking ou marketing pessoal. Figuras como o Raul.
Eu conheço o Raul desde os tempos da faculdade. Na época, nós tínhamos um colega de classe, o Pena, que era um gênio.
Na hora de fazer um trabalho em grupo, todos nós queríamos cair no grupo do Pena, porque o Pena fazia tudo sozinho.
Ele escolhia o tema, pesquisava os livros, redigia muito bem e ainda desenhava a capa do trabalho – com tinta nanquim.
Já o Raul nem dava palpite. Ficava ali num canto, dizendo que seu papel no grupo era um só, apoiar o Pena.
Qualquer coisa que o Pena precisasse, o Raul já estava providenciando, antes que o Pena concluísse a frase.
Deu no que deu.
O Pena se formou em primeiro lugar na nossa turma. E o resto de nós passou meio na carona do Pena – que, além de nos dar uma colher de chá nos trabalhos, ainda permitia que a gente colasse dele nas provas.
No dia da formatura, o diretor da escola chamou o Pena de ‘paradigma do estudante que enobrece esta instituição de ensino’.
E o Raul ali, na terceira fila, só aplaudindo.
Dez anos depois, o Pena era a estrela da área de planejamento de uma multinacional.
Brilhante como sempre, ele fazia admiráveis projeções estratégicas de cinco e dez anos.
E quem era o chefe do Pena? O Raul.
E como é que o Raul tinha conseguido chegar àquela posição? Ninguém na empresa sabia explicar direito.
O Raul vivia repetindo que tinha subordinados melhores do que ele, e ninguém ali parecia discordar de tal afirmação.
Além disso, o Raul continuava a fazer o que fazia na escola, ele apoiava.
Alguém tinha um problema? Era só falar com o Raul que o Raul dava um jeito.
Meu último contato com o Raul foi há um ano. Ele havia sido transferido para Miami, onde fica a sede da empresa.
Quando conversou comigo, o Raul disse que havia ficado surpreso com o convite. Porque, ali na matriz, o mais burrinho já tinha sido astronauta.
E eu perguntei ao Raul qual era a função dele. Pergunta inócua, porque eu já sabia a resposta.
O Raul apoiava. Direcionava daqui, facilitava dali, essas coisas que, na teoria, ninguém precisaria mandar um brasileiro até Miami para fazer.
Foi quando, num evento em São Paulo, eu conheci o Vice-presidente de recursos humanos da empresa do Raul.
E ele me contou que o Raul tinha uma habilidade de valor inestimável:…
ELE ENTENDIA DE GENTE!
Entendia tanto que não se preocupava em ficar à sombra dos próprios subordinados para fazer com que eles se sentissem melhor, e fossem mais produtivos.
E, para me explicar o Raul, o vice-presidente citou Samuel Butler, que eu não sei ao certo quem foi, mas que tem uma frase ótima: “Qualquer tolo pode pintar um quadro, mas só um gênio consegue vendê-lo”.
Essa era a habilidade aparentemente simples que o Raul tinha, de facilitar as relações entre as pessoas.
Perto do Raul, todo comprador normal se sentia um expert e todo pintor comum, um gênio.
Essa era a principal competência dele.
‘Há grandes Homens que fazem com que todos se sintam pequenos. Mas, o verdadeiro Grande Homem é aquele que faz com que todos se sintam Grandes”.